Jogo de Amor em Las Vegas
(What Happens in Vegas, EUA, 2008) (wallpaper)O ditado popular que diz que “o que acontece em Vegas não sai de Vegas” serve de álibi para uma verdadeira mesa de apostas de desprendimento de inibições, regalias insanas e libertinagens de toda sorte. E se você consegue se lembrar de algumas dessas coisas, é porque provavelmente não estava lá.
Mas, o que aconteceria se alguns momentos loucos – está bem, completamente alcoolizados – na Cidade do Pecado, em vez de “não saírem” de lá, o seguissem até a volta à sua cidade natal e ameaçassem virar sua vida pelo avesso?
Para o carismático festeiro Jack Fuller e a descolada corretora da bolsa de valores Joy McNally, um final de semana louco, e coincidentemente compartilhado, em Las Vegas não deveria ter sido, por fato e por direito, nada além de uma lembrança confusa. Isso se os dois nova-iorquinos de férias não tivessem uma certidão de casamento olhando para a cara deles, impedindo-os de se esquecerem do gigantesco passo em falso que deram enquanto curtiam todas. E sem culpa, bem à moda de Vegas.
No topo do baralho, Jack e Joy não somente trocaram as alianças, como mais tarde acertaram em cheio o caça-níquel e faturaram três milhões de dólares. Bem, Jack foi quem ganhou, mas ele usou a moeda de Joy. E estava sentado à máquina em que ela já vinha jogando. Ou foi o contrário? Então quem passou a perna em quem?
No meio desta confusão está o estranho destino traçado para esta briguenta dupla, que leva seu imbróglio a Manhattan para ser julgado pelo inflexível juiz Whopper, que dá a sentença: “seis meses de casamento intenso”. Apesar dos protestos sem efeito do melhor amigo e advogado de Jack, Steve “Hater” Hader, Whopper se recusa a conceder a Jack e Joy a anulação do casório, impede que eles consigam resgatar o prêmio, e obriga o casal irresponsável a provar que eles fizeram tudo que é humanamente possível para fazer o improvisado casamento dar certo. Isto inclui morar sob o mesmo teto, sessões semanais de terapia e outra coisa que o tradicional Whopper acredita que as pessoas da geração de Jack e Joy detestam fazer: tentar. Do contrário, o juiz garante: os três milhões permanecerão bloqueados e terão que ser pleiteados por meio de uma batalha legal tão longa e tão dispendiosa que ninguém, além dos advogados, verá um centavo sequer.
Eu agora os declaro marido e mulher. De verdade.
Jack e Joy pensam, “Tudo bem, não deve ser tão difícil” e mordem a isca lançada pelo juiz, o que se transforma em um jogo hilariante, irritante e no qual testam a paciência um do outro, cada um tentando provar que é o melhor – e que ganhe o melhor “cônjuge de faz-de-conta”.
A batalha entre os sexos nunca teve um par de gladiadores do naipe de Jack e Joy, sem falar em seus cúmplices – o amigo destemperado de Jack, Steve, e a esquentada amiga de Joy, Tipper, que se detestam com quase a mesma raiva com que se odeiam Jack e Joy. Adiciona-se o exigente pai de Jack, o Sr. Jack; o intransigente chefe de Joy, Banger; o ex-noivo dela, o arrogante Mason; e uma sensata terapeuta chamada Dra. Twitchell, e logo temos um time inteiro de pessoas tornando a frenética charada de Jack e Joy ainda mais louca.
Será que Jack e Joy conseguirão sobreviver aos seis meses do “êxtase matrimonial” – sem antes se matarem – para, finalmente, descontarem a grande fortuna a que têm direito? Ou será que as fagulhas acesas que ricocheteiam entre os dois um dia iniciarão um incêndio, transformando o falso relacionamento em algo surpreendentemente real?
Elenco:
Joy McNally (CAMERON DIAZ)
Jack Fuller (ASHTON KUTCHER)
Tipper (LAKE BELL)
Steve “Hater“ Hader (ROB CORDDRY)
Sr. Jack Fuller (TREAT WILLIAMS)
Juiz Whopper (DENNIS MILLER)
Dra. Twitchell (QUEEN LATIFAH)
Mason (JASON SUDEIKIS)
Direção:
TOM VAUGHAN
Fonte:
Fox Filmes