Kinsey: Vamos Falar de Sexo
(Kinsey, EUA, Alemanha, 2004) (wallpaper)Alfred Kinsey cresceu tendo como pai um professor de engenharia e pregador eventual na escola dominical. Rebelando-se contra a rígida religiosidade de sua família, sentia-se atraído pelo mundo dos sentidos.
Kinsey tornou-se um zoólogo formado em Harvard cuja especialidade era o estudo de vespas das galhas. Após ser contratado como professor de biologia pela Universidade de Indiana, ele conhece uma aluna espirituosa e de pensamento independente, Clara McMillen, com quem se casa. No magistério, ele descobre haver uma escassez surpreendente de dados científicos relativos ao comportamento sexual. Quando os alunos o procuram para pedir orientações sobre problemas e preocupações sexuais, descobre que ninguém havia feito a pesquisa clínica que daria respostas confiáveis às dúvidas deles.
Motivado a examinar o tema do sexo, de forte carga emocional, sob um prisma puramente científico, Kinsey recruta uma equipe de pesquisadores, entre eles: Clyde Martin, Wardell Pomeroy e Paul Gebhard. Com o tempo, eles apuram uma técnica de entrevistas que ajuda as pessoas a se livrarem de vergonha, medo e culpa, bem como a falarem livremente de suas experiências sexuais. Kinsey também tenta criar um ambiente de abertura sexual entre a equipe e as esposas dos integrantes, encorajando-os à prática da troca de casais anos antes da revolução sexual dos anos 1960.
Quando ele publica seu estudo sobre o sexo masculino em 1948, a imprensa compara o impacto ao de uma bomba atômica. Logo Kinsey ilustraria as capas de todas as principais publicações, tornando-se tema de canções, quadrinhos, editoriais e sermões. Mas quando o país entra no período mais paranóico da Guerra Fria nos anos 1950, a continuação de seu estudo, desta vez sobre as mulheres, é vista como um ataque aos valores básicos norte-americanos. A indignação e o desprezo decorrentes levam os patrocinadores de Kinsey a abandoná-lo no momento em que sua saúde começa a se deteriorar. Ao mesmo tempo, o ciúme e a animosidade causados pela tentativa de Kinsey de criar uma utopia sexual particular ameaçam desmantelar a equipe de pesquisa e expô-la a uma investigação indesejada.
Kinsey passa seus últimos dias tentando em vão garantir o financiamento de suas pesquisas. Morre em 1956, temendo que o trabalho de uma vida tenha sido um fracasso. É somente no contato com um último entrevistado que vislumbra o efeito positivo que seu trabalho teve, e também começa a entender que a questão básica de onde termina o sexo e começa o amor não pode ser respondida completamente pela ciência.
Elenco:
Alfred Kinsey (LIAM NEESON
Clara McMillen (LAURA LINNEY
Wardell Pomeroy (CHRIS O 'DONNELL
Clyde Martin (PETER SARSGAARD
Paul Gebhard (TIMOTHY HUTTON
Alfred Aequine Kinsey (JOHN LITHGOW
Thurman Rice (TIM CURRY
Herman Wells (OLIVER PLATT
Alan Gregg (DYLAN BAKER
Participação especial (LYNN REDGRAVE
Alice Martin (JULIANNE NICHOLSON
Kenneth Braun (WILLIAM SADLER
Huntington Hartford (JOHN MCMARTIN
Sara Kinsey (VERONICA CARTWRIGHT
Barbara Merkle (KATHLEEN CHALFANT
Martha Pomeroy (HEATHER GOLDENHERSH
Agnes Gebhard (DAGMARA DOMINCZYK
Rapaz no bar (HARLEY CROSS
Carroll Reece (ROMULUS LINNEY)
Sra.Spaulding (KATHARINE HOUGHTON)
Direção:
BILL CONDON
Fonte:
Fox Filmes